Os funcionários do Ministério das
Pescas e Recursos Marinhos entrarão em greve geral depois da próxima semana,
caso a entidade empregadora não recue e atenda pelo menos oito das 14 às
exigências constantes no caderno reivindicativo entregue já no segundo
trimestre do ano em curso.
As duas partes estiveram em
negociações durante um mês, sem chegarem a nenhum acordo. Nesta terça-feira,
21, o sindicato dos trabalhadores decidiu suspender todas as negociações com a
entidade empregadora pelo facto de alegadamente esta “não demonstrar vontade”
em atender os principais pontos do caderno reivindicativo. “Estivemos em
negociações, seguimos a lei da greve, que diz que as negociações devem ser
feitas num prazo de 20 dias. Findo o prazo pode delatar-se para mais 10 dias,
se nesses 30 dias não houver consenso, a comissão sindical pode dar mais cinco
dias para se pronunciar. E, se a entidade empregadora não se mostrar sensível a
resolver os problemas, principalmente a melhoria das condições sociais, a
comissão sindical pode declarar a greve nos termos da Constituição”, comentou o
porta-voz e responsável da área jurídica do sindicato dos trabalhadores do
ministério, Braulio Firmino. VE