O Presidente da República anulou
os contratos com as empresas Quenda e Cipro que iriam fornecer equipamentos e
construir um centro de formação aeronáutico no Novo Aeroporto Internacional de
Luanda (NAIL) por falta do visto favorável do Tribunal de Contas, a
operacionalização do financiamento e a recepção do down payment pelo
fornecedor.
Diz o despacho consultado pelo
Novo Jornal que, volvidos mais de dois anos, não foram verificadas as condições
de que dependiam a eficácia dos contratos, associada a não prestação da caução
a que estavam obrigadas, nos termos do Contrato e da lei, o que determina a
caducidade da adjudicação e consequente invalidade dos demais actos
subsequentes.
O consórcio Quenda Business
Initiative e CIPRO - Projectos, Fiscalização e Obras Especiais iria executar
uma empreitada para acabamento e apetrechamento da secção protocolar VIP,
fabrico e fornecimento de infraestruturas externas e equipamentos do NAIL, e
outra para a construção e apetrechamento do centro de formação aeronáutico.