Bengo - Em cumprimento de um
mandado de busca, revista e apreensão emitido pela PGR junto do DIIP, no âmbito
do processo crime sobre adulteração, ou falsificação de substâncias
alimentares, uma Brigada conjunta composta por especialistas do DIIP, PGR,
ANIESA e SME realizaram, nesta segunda-feira 09.10.2023, uma micro-operação no
interior das empresas Mamil e Forangola sito na localidade do Panguila
município do Dande, que resultou na detenção de quatro cidadãos dos quais 02
estrangeiros de nacionalidade chinesa e 02 nacionais, por prática do crime de
adulteração ou falsificação de substâncias alimentares .
Os cidadãos em causa, foram detidos em
flagrante delito, na qualidade de responsáveis e orientadores de abate
clandestino de animais e produtores de cogumelos, na base de mistura de palha
de madeira, farelo para alimentação de galinhas e sapupus de milho, fazendo
mistura com vários produtos químicos e transformando em cogumelos, sem as
condições higiénicas, que depois são usados para o consumo humano e
comercializadas em caixas no valor de Cinco Mil Kwanzas cada, no território do
Panguila e arredores da cidade de Luanda, bem como, no exterior do país.
Durante a operação, foram
apreendidas, 741 tigelas de plástico, 2.200 kz, 18 embalagens de produtos
tóxicos de produção de cogumelos, 01 lanterna, 01 quadro de imagem, 01
embalagem de cogumelo selado, 02 sacos de cogumelos, 03 blocos de factura, 01
livro de protocolo, 01 saco de palha, 02 frascos de produtos químicos, 02 tubos
de produtos químicos, 01 embalagem de borrachas de valores, 02 telefones
digitais, sendo um de maca Summax, cor azul e outro de marca vivo, revestido
com uma capa de cor vermelha, 01 embalagem com documentos diversos, 03
cadernos, 02 guiões de instrução em língua chinesa, 02 laboratórios de madeira,
diversos sacos de cogumelos em produção, 04 molhos com chaves diversas e 4.900
selos com a denominação Forangola.
No decorrer da operação, foram
igualmente, apreendidos vários selos falsos com a denominação FORANGOLA,
utilizados na selagem dos produtos, a fim de, serem comercializados nos
supermercados, mercados informais e exportados para o exterior de Angola,
concretamente no Uganda.
De referir, que os cidadãos
estrangeiros foram encaminhados ao SME/Bengo e os cidadãos angolanos foram
presentes ao Ministério Público para ulteriores trâmites processuais.