Luanda - O ministro do interior angolano, Eugénio
Laborinho, na companhia do Secretário de Estado do Interior, José Paulino,
Comandante-Geral da Polícia Nacional, Arnaldo Manuel Carlos, Directores Gerais
do SIC, SME e SP, Delegado e Comandante Provincial da Polícia Nacional de
Luanda, bem como Directores Nacionais, recebeu hoje, em audiência, no salão
nobre do edifício sede do órgão, na Marginal, aqui em Luanda, o Embaixador
chinês, Gong Tao e os representantes das Associações Profissionais da China em
Angola.
Falando na abertura do encontro
que serviu para avaliar questões que têm que ver com a segurança pública dos
chineses residentes e a cooperação entre os dois povos, Eugénio Laborinho
destacou, dentre outros assuntos, que a comunidade chinesa controlada pelo
Estado angolano não constitui ameaça, do ponto de vista da segurança pública.
Ao tomar da palavra
“Em termos gerais, a Comunidade
chinesa residente em Angola é considerada calma e não representa qualquer
perigo para a segurança pública. Todavia, referiu, como em qualquer sociedade
do mundo, existem aqueles que enveredam na prática de actos ilícitos,
colocando-se deste modo, em conflito com a lei”, considerou.
Mais adiante, o dirigente apelou a todos a colaborarem com às autoridades angolanas na denúncia dos prevaricadores. “Assim, apelamos as Associações empresariais aqui presentes, a colaborarem com as forças da ordem pública, na depuração do vosso seio, daqueles compatriotas malfeitores que têm manchado o bom nome da comunidade chinesa em Angola, assim como a imagem e o prestigio da República Popular da China”, rematou o dirigente.
Por seu turno, o Embaixador
chinês em Angola disse que vai manter o diálogo entre as instituições, bem como
afinar os canais de denúncias para participar da estratégia do MININT, que visa
combater todas as acções criminosas contra e entre chineses.
Importa referir que, durante o
encontro foram analisadas questões ligadas aos vistos, segurança das pessoas e
empresas, relações bilaterais, formação de quadros e outros!