Angola perde dinheiro com o abandono do mercado do Luvu

 


Zaire - Maior mercado fronteiriço de Angola, a 60 quilómetros da sede municipal de Mbanza Kongo, capital da província do Zaire, continua com trocas comerciais encerradas por parte de Angola.



O mercado na fronteira entre Angola e a República Democrática do Congo (RDC) movimentava milhares de pessoas aos sábados, de forma intercalada. Era um sábado para o lado angolano, e outro para o vizinho congolês.

Em 2019, devido à pandemia da Covid-19, as trocas comerciais foram interrompidas. A atividade no mercado do Luvu foi reaberta oficialmente em julho do ano passado, mas continua encerrada por parte de Angola - algo que muitos munícipes lamentam.




"Quando as pessoas viram que o mercado foi fechado, inclinaram-se a outros negócios, como a venda do combustível de forma desordenada e não autorizada. É crime, mas foi a única maneira que encontraram para sobreviver", explicou um residente do local.

"Está fechado, sim"

"Está fechado, sim. E isso é uma desvantagem porque prejudica comerciantes e a população", disse outro residente.

O mercado do posto fronteiriço do Luvu funciona ao ar livre e as bancadas são feitas de chapa. Mambuene Ernesto, que costumava frequentar o espaço, também lamenta o abandono.

"Barracas em escombros, cheias de poeira […] é triste", desabafa. "O governo deve olhar 'com bons olhos' o caso do mercado do Luvu, porque o Zaire, está perder muito", explicou.

O posto Fronteiriço do Luvu é um dos grandes impulsionadores da economia angolana e muitos encontram aqui o seu ganha-pão, como é o caso do mototaxista Afonso Jaime.


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